Ah! O Natal está chegando...

Estamos entrando numa época do ano que eu adoro, o Natal! Amo este clima natalino, ver as luzes nas ruas, os enfeites nas casa e nas lojas, sem contar que é uma época também de muita reflexão, faz reviver em nós sentimentos que esquecemos com o cotidiano e com a correria do dia a dia e que a meu ver torna as pessoas mais sensibilizadas, voltadas para ajudar o próximo.

Também, não poderia ser diferente, uma data tão linda (para mim a mais linda de todas), o nascimento do Menino Jesus, nosso Salvador, sem sombra de dúvidas a pessoa mais incrível que já viveu sobre a Terra!

Bom, mas ontem, como de costume, montei a árvore de Natal aqui em casa e enquanto montava, ficava imaginando que legal vai ser quando meus filhos estiverem comigo me ajudando a fazer isso, já passou um filme pela minha cabeça...rsrsrsrs...e isso me fez lembrar de muita coisa da minha infância.

Lembro como minha mãe tornava o Natal mágico para mim e meu irmão (não é atoa que gosto tanto de Natal né gente, devo isso a melhor mãe do mundo). Começava com nós três reunidos para montar a árvore, aquelas que pareciam de celofane, verde, com bolas vermelhas, lembro que as bolas não eram de vidro para que eu e meu irmão pudéssemos pegar e amarrar, deixar cair e sair correndo atrás dela pela sala, ah, e tinha também as luzes coloridas, as lâmpadas pareciam umas florzinhas...

Ficávamos o mês inteiro naquele clima, escrevendo cartinha para o Papai Noel (que eu e meu irmão acreditávamos que morava em um buraquinho em nosso quintal, como se ele fosse um portal para o Pólo Norte...hahahaha), e na véspera era uma festa, com direito a roupa nova e comida gostosa, eu, meu irmão e meus pais morávamos em uma cidade longe de qualquer parente, então o Natal era só nosso, mas era muito, muito especial!

Eis que chegava a hora de dormir, sapatinhos embaixo da cama para o Papai Noel colocar o presente e inúmeras tentativas frustadas de ficarmos acordados para dar de cara com Velhinho e logo pela amanhã, mal abria os olhos e já me pendurava na cama para olhar embaixo dela, e lá estava ele, o presente...depois era só alegria, dias e dias curtindo o brinquedo novo e pensando em como era mágico aquilo tudo. Hoje vejo e percebo a beleza no esforço de minha mãe em manter aquela mágica viva em nossos corações, um exemplo disso é que eu sempre questionava como o Papai Noel ia entrar em nossa casa já que não tinha chaminé e ela dizia com firmeza que ele usava de sua mágica, se diminuía e passava pela fechadura da porta, e nós achávamos o máximo!!

Ah! Tempo bom que não volta, mas que bom que eles existiram e espero do fundo do coração que eu tenha a oportunidade de repassar todo este sentimento de amor para meus filhos, vai ser demais!

E aí está ela, a Árvore de Natal: